domingo, 27 de novembro de 2011

... é FADO!!!

"Fado é vida. Fado é beleza. Fado é força, ternura, esperança, incertezas, tempestades, bonanças, sol, amor, desânimo, ciúme, melancolia... O Fado tem raízes, tem terra... Tudo o que a vida tem, tem dentro de um fado..." - acabou de me dizer a minha Amiga Celeste Rodrigues, que canta o fado com o mais profundo de si mesma!!!




Dor


Desalento



Boémia


Sedução



"Tudo isto existe
Tudo isto é triste
Tudo isto é FADO"


sábado, 29 de outubro de 2011

Vinda da Graciosa, ao entardecer...

... este Pico, que eu amo!

Em primeiro plano temos S. Jorge e acima temos a Ponta da Piedade, ilha do Pico.







sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Do Blog "COMUNIDADES"...

http://tv2.rtp.pt/icmblogs/rtp/comunidades/?k=Uma-Mulher-com-ARTE-M-Margarida-V-Bem-Madruga.rtp&post=35789#comments

sábado, 24 de setembro de 2011

... a Morte...




E de repente vejo o caixão. Era belo! Belo!
Linhas dolorosamente singelas, um simples paralelipípedo em madeira clara (pinho nórdico) e um verniz imaculado. Albergava a suave Cristina de olhos claros.
Definhou tristemente, a minha colega de arquitectura. Éramos tão poucos... Ficamos menos...

Paz e Beleza eternas. Amen

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Poesia e pintura na ilha Graciosa



Há um ano Manuel Jorge e eu concretizamos um sonho meu. Numa noite cultural na ilha Graciosa, Manuel Jorge dizia sua poesia e eu ia pintando... Foi extenuante, mas lindo!!!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Hoje apeteceu-me publicar o meu curriculum ...

M. Margarida V. Bem Madruga


Nasceu a 11 de Novembro de 1945 em S. João, Lajes do Pico, nos Açores. A partir dos treze anos começou a pintar «a óleo», para parentes na América; fez trabalhos à pena (tinta da china) para publicações da Igreja; fez grandes pinturas a pastel de óleo para organizações da Igreja.


BANDA DESENHADA e Artes Gráficas
:

de Março de 1966 a Maio de 1974 fez mensalmente “desenhos aos quadradinhos” para a revista “GIRASSOL” do Patriarcado de Lisboa; com a técnica de pontilismo fez publicidade para a “SABENA” e a capa de “Memórias do Cárcere” de Graciliano Ramos ; fez também as capas da colecção “BRIGITTE” da Portugália Editora; capa de “Ahimsa”, livro de poesia em 1982

Em 2009 ilustrou o livro “Contos de lá”, da Direcção Regional das Comunidades.


ARQUITECTURA:

Terminou o curso de Arquitectura em 1972. Trabalhou como estudante de arquitectura no GPA de Maurício de Vasconcelos; em DESIGN no atelier “Praxis” de Tomaz de Figueiredo, com Sena da Silva; em 1973 entrou como arquitecta para os Correios, transitando depois para telecomunicações. Fez o edifício dos Correios de VIMIOSO, de Telecomunicações de ABRANTES, FARO e muitos outros espalhados pelo País; fez a creche de ALMADA e outras em projectos de arquitectura de interiores; fez videoconferências de Pta. DELGADA, AVEIRO e FARO, bem como diversas lojas de telecomunicações.


PINTURA:

Fez diversas exposições Individuais e colectivas desde 1995

Exposições Temáticas:

Espírito Santo - Comissão dos Descobrimentos, Casa dos Bicos, Lisboa, 2001. C. E. M. da Horta e C.M.Lajes do Pico;

Vinha- Pico - C. E. M., Madalena do Pico, 2003;

Fado - Edifício Central do Município, Câmara Municipal de Lisboa, 2005;

Fundo profundo do mar- Faial, Pico, Flores, Graciosa e Madeira, desde 2007;

Flores - Horta, 2007;

Olhares – Horta, 2008

Neste Mar – Graciosa, 2009 e 2010



Colecções Públicas e Privadas

Representada em diversas colecções particulares em Portugal e no estrangeiro; na TV Cabo Portugal e Forum Telecom; na “Anacon” em Lisboa e Pta. Delgada; Palácio Sotto Mayor, Ordem dos Arquitectos, Embaixada de Timor, Câmara Municipal de Lisboa; Igreja das Angústias, na Horta; Império do Espírito Santo do “Peter”, Horta; Assembleia Legislativa dos Açores, Horta; Observatório Vulcanológico dos Açores, S. Miguel; Museu do Espírito Santo, costa leste dos EUA.

Inscrita como artista na Sociedade Portuguesa de Autores (nº 19239) e na Sociedade Nacional de Belas Artes (nº 2088).

Foi, durante vários anos, membro de júris da “Final das Construções na Areia”, e “Rótulos de vinhos” do Diário de Notícias



Síntese: Fui arquitecta durante 30 anos (1ª arquitecta nada e criada nos Açores). Agora pinto emoções, em telas. A minha vida é a constante procura do equilíbrio ético e estético, isto é, do BELO!...

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

As grutas do Monte da Guia


Num semi-rígido (mais rígido e saltitão do que eu supunha) fomos, Ana Loura e eu, a caminho das maravilhas que o nosso canal tem. Filipe Porteiro foi falando do que se passa no fundo deste canal que há milhares de anos esteve com tão pouca água, que quase se ia a pé do Pico ao Faial; do cemitério de um hidroavião que eu vi cair numa bela tarde, na baía da Horta. Foi no dia 11 do mês 11 de 1956, dia dos meus 11 anos e nunca mais poderei esquecer aquelas terríveis imagens.

Apaziguando a minha memória, vieram estas imagens magníficas das entranhas do Monte da Guia. Não fora o mar mexido e o enjôo iminente, poderiam ter sido mais e melhores estas fotos. Fiquei extasiada com o azul feérico daquele mar, das cores flamantes dum enorme caranguejo, que nunca consegui focar! Lindo, lindo, lindo!!!





terça-feira, 6 de setembro de 2011

Em Espinho... Construções na Areia

Vim dos Açores a Lisboa de propósito para ser júri da Final Nacional das Construções na Areia, este ano em ESPINHO. Costumamos sair ao sábado, sendo a prova ao Domingo. Nem reparei nos dias 2 e 3 de Setembro...!!!
Telefono na 6ª feira para combinar a saída no dia seguinte. Já tinha sido!!! Deram-me 1/4 de hora e ainda apanhei o último jeep. Esqueci-me do carregador do telemóvel. Esqueci-me do carregador da máquina fotográfica... e de outras coisas. Mas, digo-vos, o prazer que tenho, ao ver e classificar estes trabalhos bem interessantes, ultrapassa qualquer arrelia.







(À margem da prova oficial, antigos concorrentes fizeram as suas construções. Pelo rasgar do "desenho" da construção, pelo depurar do traço, adivinhei um antigo jovem a quem tinha vaticinado a ida para arquitectura. Já está terminando "Design de Equipamento"! Não me lembrava do jovem, mas lembrava-me da sua obra. Já lá iam 6 a 8 anos!!!)

domingo, 4 de setembro de 2011

Em Espinho...

... e lá seguimos até Espinho, para a Final Nacional das Construções na Areia.

À chegada fomos até ao Museu. Construído a partir da Antiga Fábrica de Conservas, que forneceu as tropas portuguesas na 1ª Guerra Mundial e que em 1939 saíu da falência graças à 2ª Grande Guerra, fornecendo os alemães e os nossos aliados. (Afinal há caminhos ínvios que nos fazem acreditar que a desgraça às vezes despoleta soluções salvadoras. É sempre preciso acreditar e não baixar os braços).
Este novo museu reserva-nos espaços que albergam variadas e belíssimas exposições.














sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Tenho andado... (1)

A minha ex-sogra veio até ao Faial. Trouxe-me a jovialidade dos seus 94 anos!!!

D.Elvira e eu, tendo o Pico ao fundo e S.Jorge à esquerda.


Lá atrás S.Jorge e... Graciosa!!!

A baía da Horta

sábado, 9 de julho de 2011

E o Pico...lá longe...

Hoje vi o Pico soerguendo-se por detrás de S. Jorge... Beleza tamanha!!! Daqui, da Graciosa o Faial não se deixou ver... Coisas das ilhas, do tempo, dos tempos, de nós que nos acolhemos onde por vezes o azul tudo come... Azuis que nos transportam a miríades de gotas de luz que em flecha traçam o mar...azul...e ainda mais azul...
(eu hoje estou de todo!!!)

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Silhuetas na paisagem

Andando... sempre andando;

e olhando... sempre olhando!!!

O sol ajudou!!!
O sol sempre ajuda a definir:
formas,
texturas,
cores e sombras...


Estes troncos retorcidos deram-me a verdadeira dimensão da nossa subtil e fugidia presença.

terça-feira, 28 de junho de 2011

De "A Deusa da Chuva"...

"Rodeado de claridades tomba o silêncio.
O rumor das essências busca, o fresquíssimo
e gotejante cheiro a luz perseguida."






"Mas ainda esse peso rubro, o crepúsculo.
Emancipa-se até ser sombra, cai
de bruços onde quer ser música"


in "A Deusa da Chuva" de Eduardo Bettencourt Pinto

sábado, 25 de junho de 2011

No "Santorini"...

Desta vez resolvi ir de barco, do Faial à Graciosa.
Teve graça! A minha mania de chegar cedo fez-me perguntar aos tripulantes como e quando entrar. Pasme-se, eram gregos!


Havia tanta gente que ia para as Sanjoaninas, festas na ilha Terceira. Entraram dezenas de pessoas no Faial, depois muito mais gente no Pico e em S. Jorge. Procurei o local menos barulhento, o deck no 3º andar. Havia tanto vento... Ah, como eu adoro o vento batendo na cara... (o chapéu é que não dá).
Interessante as manobras de acostagem. Pensei na hipótese do barco não caber no cais!!! Em qualquer cais, tanto no Pico, como em S.Jorge e Graciosa.



Cinco horas e meia num mar azul, sereno, por entre as ilhas do grupo central, foi sem dúvida uma excelente e vagarosa viagem... mas muito mais bonita do que de avião, que apenas nos transporta...
Vocês acham que andar de avião é viajar?
Andem de barco, de comboio ou de camioneta e vão ver que têm tempo para saborear todos os percursos, com suas especificidades, com suas belezas e porque não, também transtornos... "C'est ça!"
Aproveitem, minha gente!!!


sábado, 4 de junho de 2011

Cresci e... voltei lá, à casa onde nasci!

Cresci e... voltei lá, à casa onde nasci!

Procurei no restolho desta ruína uma maçaneta de porta, porque eu queria perceber qual o meu tamanho quando eu tinha dois ou quase dois anos!

Eu sabia que a Mãe estava do lado de lá desta porta. Ela estava tratando do avô (morreu, tinha eu dois anos). Eu queria ver a Mãe. Eu queria estar com a Mãe.
Estiquei-me o mais que pude, para poder chegar à maçaneta da porta. Não consegui e... quis choramingar.
Eis que um som estranho surgiu na frincha da porta. Que som era aquele? Fiquei suspensa ouvindo aquela melodia inesperada e tão esquisita. Era o vento assobiando, era o vento encanado, era a CORRENTE DE AR, e eu não sabia!!!

Ainda hoje, quando oiço o barulho da corrente de ar, uma lembrança doce me invade: a minha Mãe está do lado de lá daquele porta... Ela está lá, eu sei!!!












quarta-feira, 25 de maio de 2011

Domingo de manhã...

Domingo de manhã, passando na avenida marginal, a caminho de nada e a caminho de tudo... Olho e olho. Olho sempre. Há grandes motivos para umas fotos, mesmo sendo banais. Na ponta da doca atiravam "verylights" com o prazo de validade vencido. Deu um efeito giro...